Arrebatamento Pós-Tribulacionista: Uma Exegese De 2 Tessalonicenses 2:1-3
Por Pr. Zwinglio Rodrigues
O debate escatológico sobre se o arrebatamento da Igreja se dará antes, no meio ou depois da Grande Tribulação, tem rendido muita reflexão teológica por parte dos exegetas. Muitas linhas têm sido escritas e muitos discursos têm sido propalados, principalmente quando há uma polarização das teorias pré e pós-tribulacionistas.
Os proponentes das três teorias indicam possuir fundamentos escriturísticos para posicionarem-se como posicionam-se. Contudo, parece-me que nessa dialética, o argumento pós-tribulacionista é o que melhor calça-se, escrituristicamente falando. Evidentemente, não buscarei demonstrar isso aqui de maneira exaustiva. Porém, analisando mais detidamente 2 Tessalonicenses 2:1-3, desejo expor um indicativo cristalino da maior consistência que envolve a tese pós-tribulacionista.
Antes de procedermos a exegese do texto, faz-se necessário informar que a segunda epístola paulina endereçada aos crentes de Tessalônica teve como propósito aclarar questões concernentes à segunda vinda de Cristo. Como haviam alguns crentes que estavam distorcendo os ensinos sobre o assunto, transmitidos na primeira epístola, o apóstolo viu-se forçado a ajustar as coisas doutrinando-os pela instrumentalidade de uma nova epístola.
Russel Champlin supõe que alguns dos crentes daquela comunidade poderiam está afirmando que Cristo já teria retornado, ao passo que outros teimavam por enfatizar em demasia a sua iminência. Independente de quais erros escatológicos estivessem em circulação naquela comunidade, o fato é que aqueles crentes estavam sendo perturbados por uma confusão doutrinal que precisava ser corrigida.
No capítulo 2:1-3, Paulo inicia sua ação pedagógica com vistas a deixar claro que Cristo ainda não tinha vindo e que a Sua vinda deveria ser precedida por alguns eventos. Ele diz:
“Irmãos, no que diz respeito a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos…” (v 1).
Nesse verso, encontramos o uso da palavra grega parousia que é traduzida por vinda, chegada. Rienecker e Rogers dizem que ela “era usada como um termo semi-técnico [...] para a aparição de um deus”[1].
Originalmente, parousia era uma palavra de uso secular que fora incorporada pela Igreja para, tecnicamente, indicar, no Novo Testamento, a Segunda Vinda de Cristo.
Indicando como um evento cocomitante à parousia, o teólogo de Tarso faz menção ao arrebatamento da Igreja ao usar a expressão “e à nossa reunião com ele”. No texto grego, encontramos o uso da palavra episunagoge que traduzida significa encontro, reunião, assembléia [2].
Observando o paralelismo de passagens, é possível notarmos que não há, nem por inferência, uma sugestão paulina de diferenciação entre o rapto da Igreja apresentado em 1 Tessalonicenses 4 e a parousia abordada no texto que ora analisamos. Ou seja, a idéia pré-tribulacionista de duas fases da Segunda Vinda de Cristo – a primeira para o arrebatamento e a segunda para o acerto de contas com as nações ímpias – parece não estar presente no pensamento paulino.
Paulo diz mais:
“[...] a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, que por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o dia do Senhor” (v 2).
Como já foi dito anteriormente, havia uma celeuma doutrinária no interior da comunidade quanto ao assunto em foco. Objetivando ordenar as coisas, o apóstolo é enfático no redirecionamento da maneira daqueles crentes pensar. Ele diz: “não vos demovais da vossa mente”. A palavra grega usada aqui é saleuo que significa abalar, mover-se para lá e para cá, titubear[3] e, mover, chacoalhar, perturbar[4].
O uso dessa palavra no texto indica-nos o estado presente da comunidade local e não a possibilidade dela vir a ficar assim. As coisas não iam bem ali. O estrago não era definitivo, mas era grande e, assaz ameaçador.
Chamando-os ao equilíbrio mental, com vistas à estabilidade subjetiva e congregacional, Paulo continua pondo a casa em ordem afirmando que dele nada procedera indicando que “tenha chegado o dia do Senhor”. Para alguns, o Senhor já tinha vindo e eles tinham ficado de fora do arrebatamento. A palavra chegado, no grego, é enesthken, o indicativo perfeito de enistemi que traz o sentido de estar presente, ter vindo [5]. Leon L. Morris também diz que “a palavra pode ser traduzida por está agora presente”[6].
Isso é o que se imaginava. Esse era o ambiente local.
No processo de ir sedimentando a paz e a correção doutrinal, o apóstolo fala de dois eventos que necessariamente hão de anteceder a parousia e que, obviamente, na compreensão escatológica dele, ainda não tinham ocorrido. Ele diz:
“Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição” (v 3).
Não há dúvidas que para Paulo, o Segundo Advento de Cristo não se dará sem ser precedido pela apostasia e pela revelação do homem da iniqüidade (o Anticristo). Em Mateus 24:12, 15, encontramos também esse ensino declarado.
A palavra apostasia, segundo Ernest Best, I. Howard Marshall, e A. L. Moore[7] significa, no grego, queda, caída, rebelião, revolta.
A apostasia descrita aqui e em Mateus 24:12 indicada pela expressão “o amor se esfriará de quase todos”, refere-se a um acontecimento do tempo do fim e, portanto, jamais visto (1Tm 4:1-2; 2Tm 3:1-5). Suas características serão a universalidade (dentro e fora da Igreja), a intensificação da iniqüidade e uma profunda e radical malignidade.
Alguns intérpretes pré-tribulacionistas têm sugerido que a palavra apostasia aponta para uma saída da Igreja do mundo via arrebatamento. É evidente que essa compreensão é estranha ao uso comum de tal vocábulo no Novo Testamento.
Posterior à apostasia daqueles dias, há ainda, precedendo o retorno do Messias, um outro evento por acontecer: trata-se da manifestação do Anticristo.
Paulo usa dois hebraísmos para descrever o caráter desse homem: homem da iniqüidade e filho da perdição. A palavra usada no grego para iniqüidade é anomia que “descreve a condição de quem vive de modo contrário à lei”[8]. Já o vocábulo grego usado para perdição é apoleia que indica “aquele que está destinado a ser destruído” [9]. Ele é denominado filho da perdição por causa desse seu destino de ruína, mas, também, não foge a uma boa interpretação, compreendermos, mesmo que secundariamente, que ele levará muitos consigo ao fim que o aguarda. Ambas designações demonstram que o espírito no qual o Anticristo atuará é “segundo a eficácia de satanás” (v 9).
O contexto escatológico no qual o “abominável da desolação” (Mt 24:15) iniciará a implementação do seu reinado terrenal é o da Grande Tribulação (ambos estão entranhavelmente conectados). É nesse período que ele levantará uma perseguição contra os santos (a Igreja) do Senhor jamais experimentada (Ap 7:9, 11:7, 13:7, 10, 14:12, 15:3, 16:6, 17:6, 18:24).
Paulo, nos versículos 6 e 7, fala de um ”restringidor” que impede a revelação do Anticristo. Quem ou o que seria esse restringidor é razão de uma disputa grande entre os intérpretes. Para os teóricos do pré-tribulacionismo, é a presença do Espírito Santo na vida da Igreja que não permite que o homem da iniqüidade se manifeste. Com o arrebatamento da Igreja, o Espírito Santo seria removido e isso daria ao Anticristo, a oportunidade de se mostrar ao mundo e iniciar o seu reinado de ilegalidades. Henry Clarence Thiessen, um pré-tribulacionista, referindo-se a Scofield, Grant, Lincoln, Gray e Ottman[10], diz que estes também “afirmam que o que detém é o Espírito Santo, e que ele será afastado quando Cristo voltar para os Seus.”
Para Russel Shedd porém,
“Não existe apoio no Novo Testamento para esta sugestão. Parece até insustentável à luz duma comparação entre duas afirmações nas Epístolas aos Tessalonicenses. A primeira indica que haverá crentes até a chegada do Senhor na parousia. Paulo inclui a si mesmo entre os salvos que esperam a vinda de Cristo: “nós os vivos, os que ficarmos até a vinda (parousia) do Senhor” (1Ts 4;15), com 2Ts 2:8 que diz que o iníquo “será destruído pela manifestação da sua (Cristo) vinda (parousia)”. Nós, os vivos, (membros da Igreja na terra), ficaremos até o Anticristo ser afastado do poder [...]“[11].
Champlin esboça a seguinte compreensão sobre a possibilidade desse restringidor ser o Espírito Santo:
“Devemos também meditar na possibilidade que ainda que o Espírito Santo seja aludido, poderia ele remover o poder restringidor do Anticristo, sem que isso significasse que ele teria de deixar sozinha a Igreja de Cristo; e esta poderia ser protegida das perseguições até àquele ponto escolhido pela soberana vontade divina”[12].
Diante do raciocínio de Shedd, que descansa em um paralelismo bíblico livre de suspeições interpretativas, fica difícil, senão impossível, sustentar a opinião pré-tribulacionista. No caso de Champlin, mesmo admitindo a possibilidade desse restringidor ser o Espírito Santo, ele não trabalha com o raciocínio pré-tribulacionista que intenta remover a Igreja do tempo da Grande Tribulação.
Um outro problema da maneira da doutrina pré-tribulacionista conceber a parousia de Cristo, é que ela implica na invenção de dois estágios da segunda vinda de Cristo: o primeiro, nos ares, para arrebatar a Igreja e o segundo à terra para trazer juízo. Sobre esse assunto, Berkhof diz:
“Felizmente, alguns premilenistas não concordam com esta doutrina de uma dupla Segunda Vinda de Cristo, e se referem a ela dizendo que é uma novidade sem fundamento”[13].
Seguindo à mesma linha de raciocínio, Grudem diz:
“O Novo Testamento não parece justificar a idéia de duas voltas distintas de Cristo [...] Mais uma vez, tal posição não é ensinada de maneira explícita em nenhuma passagem, sendo uma simples inferência baseada em diferenças entre várias passagens que descrevem a volta de Cristo a partir de perspectivas distintas.”[14]
Bom, voltando à questão do restringidor, o que se pode dizer com segurança é que ele poder ser o Espírito Santo, mas não como “aquele” (v 7 – o gênero é masculino no grego) que sairá da terra com a Igreja em um evento que fraciona a parousia de maneira indevida com implicações antibíblicas.
Concluindo, penso que foi possível deixar claro que o texto de 2 Tessalonicense 2:1-3 nos informa que a nossa reunião com Cristo (arrebatamento) não se dará sem que a apostasia e o surgimento do homem da iniqüidade aconteçam. Também vimos que o período em que o Anticristo será conhecido chama-se de Grande Tribulação. Na junção desses tópicos escatológicos, compreendemos que 2 Tessalonicenses 2:1-3 é uma referência objetiva que favorece a teoria pós-tribulacionista. Optar pelo pré-tribulacionismo, é optar por ser contrário a essa Escritura e as que se seguem: Mt 24:22; Lc 21:36; 1Tm 4:1-3; 2Tm 3:1-5; Ap 7:14. Todavia, penso ser necessário, a despeito do posicionamento defendido aqui, que o debate e os estudos sobre a temática deva continuar.
_____________________
[1] RIENECKER, Fritz, ROGER, Cleon: Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995, p. 442.
[2] idem, p. 450.
[3] CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. São Paulo: Millenium, vol. 5, 1985 p. 239.
[4] Walter Bauer, W.F. Arndt, Dnker e Zabatiero Gingrich em Rienecker e Rogers, p. 450.
[5] Champlin, p. 240.
[6] em Rienecker e Rogers, p. 450.
[7] idem.
[8] George Milligan, idem.
[9] A. L. Moore e Ernest Best, idem.
[10] THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. São Paulo: Regular, 2000, p. 330.
[11] SHEDD, Russel P. A Escatologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1991.
[12] Champlin, p. 246.
[13] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 642.
[14] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 969
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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Muito bom o estudo! Sou pré milenista, mas não pré tribulacionista. Quero acrescentar este blog na lista do meu, ok?
ResponderExcluirOk, fique a vontade...
ResponderExcluirMuito bom, parabéns. Vou indicar esse Blog para os meus amigos.
ResponderExcluirgostei muito , pre tribulacionismo é doutrina sem fundamento
ResponderExcluiralias pre-tribulacionismo é doutrina sem fundamento
ResponderExcluirpaz
ResponderExcluirII Tessalonicenses 2:6,7 Paulo diz a um (artigo existente) que o resiste até que do meio seja tirado.
Quem resiste ? Tiago 4:7 - Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo,
Tiago dizendo quando sujeitamos a Deus resitimos ou impedimos a ação do diabo.
então vemos que o corpo de Cristo sujeito a Cristo é o unico que tem autoridade de resistir o diabo, então quando este agente restringidor for tirado(arrebatado)cumprirá o prposito de Deus a besta se manifestar na qual Jesus Cristo aniquilará pelo assopro da sua vinda.
então fica claro as duas fases da volta de Cristo no texto. é só examinare com cuidado.
A paz Anônimo
ResponderExcluirRespeito sua opinião mas o texto que você citou não é suficiente para comprovar que a igreja é quem detêm a manifestação do anticristo. Analisando a passagem que trata este assunto, isto é, o que detêm o anticristo, não há como ser a igreja este "misterioso detentor". Vejamos 2 Tess 2:1-8, analisando verso a verso, acompanhe comigo:
verso 1: "Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele..." ----- Veja que o assunto é sobre a vinda (parousia) de Jesus e nossa reunião com Ele.
verso 2: "...Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto." ---- Alguns estavam dizendo que era ensinamento dos apóstolos que O Dia de Cristo estava muito perto, era iminente. O que vem a ser o Dia de Cristo? Em Filipenses 1:6 diz "Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo". Ora, aquele que começou a voa olha em nós, a Igreja, aperfeiçoará até o Dia de Cristo, logo, este dia só pode ser o dia do nosso encontro com Ele, na qual seremos glorificados e a boa obra estará perfeita, não necessitando mais de aperfeiçoamento. Logo em seguida, nos versos 9 e 10 vemos: "E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo. Ora, mais uma vez, até que dia devemos, como Igreja, crescer em amor e nos manter sinceros e sem escândalo? Até o dia de nosso encontro com Ele, isto é, o Dia de Cristo. Depois que nossos corpos estiverem glorificados não será necessário mais estas coisas. Logo, para Paulo, o Dia de Cristo é o Dia que a Igreja espera, é o dia de nossa reunião com Ele (1 Tess 2:1).
Continuando...
ResponderExcluirverso 3: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição" --- Paulo disse que isto, ou seja, o Dia do Cristo, não acontecerá sem que antes se revele o anticristo. De que forma ele vai se revelar?
verso 4: "o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." --- Ele se revelará quando se assentar no templo de Deus se fazendo como Deus, ou seja, a abominação desoladora de Daniel e que foi citada por Jesus no sermão profético.
verso 5-6: "Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria" ---- Este misterioso "o que detém" o anticristo não é revelado no texto, então não podemos afirmar que Paulo estava falando do Espírito Santo, uma vez que ele poderia ter dito abertamente na carta. Não parece ser o Espírito Santo pois ele diz "o que". Caso fosse ele diria "e agora sabeis QUEM o detém" e não "agora sabeis O QUE o detém". Parece que ele não se refere a "pessoa" e sim a "algo". Jamais o Espírito Santo seria citado como algo que detém, mas sim como aquele que detém.
verso 7: "Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado" --- Paulo continua falando sem informar claramente na carta do que se trata. Porém este não pode ser a Igreja conforme mostraremos adiante.
verso 8: "E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" --- Aqui mais uma vez Paulo usa a palavra parousia (mesma palavra usada no verso 1 na qual se refere ao nosso encontro com Ele).
Continuando...
ResponderExcluirLendo o texto acima citado chegamos à seguinte ordem dos acontecimentos:
APOSTASIA ---- MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO --- DIA DE CRISTO
Esta ordem esta claro no texto. Ele disse que o Dia de Cristo só acontecerá depois da apostasia e da manifestação do Anticristo. Mas o Dia de Cristo é o mesmo dia do arrebatamento, na qual a boa obra estará terminada em nós, como dito em Filipenses. Então o arrebatamento da Igreja só acontecerá depois da apostasia e manifestação do anticristo. Logo, este que detém a manifestação do anticristo, até que seja tirado, não pode ser o arrebatamento da Igreja pois ele só acontecerá depois da manifestação do iníquo. Desta forma, o que detém esta manifestação não pode ser a Igreja. Então, analisando o texto literalmente, e a ordem dos acontecimentos que ele exige, respeitando assim o seu contexto, a interpretação pré-tribulacionista não faz sentido.
Outra coisa muito importante é o uso da palabra parousia. Paulo usa a mesma palavra para falar de nossa reunião com ele (também em 1 Tess 4:15) e para falar da segunda vinda, quando o anticristo será destruído. Se a mentalidade de Paulo fosse de duas vindas, ou duas fases (como queiram), ele teria que fazer alguma dinstinção, e não usar exatamente a mesma palavra, no mesmo contexto. Não faz sentido achar que Paulo cria em duas fases futuras da vinda de Cristo.
Espero que o irmão, lendo o comentário acima, faça uma nova leitura da escatologia que foi aprendida. Aprendemos muitas coisas em nossas igrejas que são mais tradições do que Palavra mesmo. Eu mesmo me pego em situações assim. Então sempre procuro repensar a minha fé, isto não é errado. Faça isto e, se quiser tecer novos comentários fique a vontade.
Deus te abençoe
Aleluia..glória a Deus...2 tess 2-1,2,3 pra mim foi a caixa de Pandora que abriu.fui um pré trib. muito tempo,mas sempre me imaginei nos tempos do apocalipse pregando,é que na verdade Deus ja estava me mostrando que não tinha arrebatamento antes do anticristo...essa heresia de pré tribulacionismo Deus me libertou,
ResponderExcluire tem mais, muito mais na palavra...os discipulos (eram a igreja)O Senhor Jeus Cristo disse pra eles...quando pois virdes a abominação desoladora no lugar santo...quer dizer que eles como igreja iriam ver,nao estaria no céu nao,mas aqui na terra,e essa peseguiçaõ começara em Jerusalem e virá em cima de todo aquele que professa sua fé em Cristo...prepara-te igreja para a vinda do anticristo
prepara_te igreja para a vinda do Senhor Jesus Cristo!!!
Maranatha!!!
Aleluia..glória Deus...2 tess 2-1,2,3 pra mim foi a caixa de Pandora que abil.fui pré trib. muito tempo,mas sempre me imaginei nos tempos do apocalipse pregando,é que na verdade Deus ja estava me mostrando que não tinha arrebatamento antes do anticristo...essa heresia de pré tribulacionismo Deus me libertou,
ResponderExcluire tem mais muito mais na palavra...os discipulos (eram a igreja)O Senhor Jeus Cristo disse pra eles...quando pois virdes a abominação desoladora no lugar santo...quer dizer que eles como igreja iriam ver,nao estaria no céu nao,mas aqui na terra,e essa peseguiçaõ começara em Jerusalem e virá em cima de todo aquele que professa sua fé em Cristo...prepara-te igreja para a vinda do anticristo
prepara_te igreja para a vinda do Senhor Jesus Cristo!!!
Maranatha!!!
O livro que tenho de estudo escatológico foi feito por um conhecido meu que era ateu e sua filha sempre o dizia:" Pai, Deus falará com você e verá que não estou errada." E então, em uma madrugada, ele é acordado com uma voz muito forte que diz a ele:"sai para fora" e ele saiu e foi para a varanda da casa dele e caindo de joelhos pela presença forte, sabe-se lá de um anjo ou até mesmo de Jesus ele ouviu: "você não acreditava, mas agora eu te revelarei o que acontecerá no fim dos tempos." ele voltando para a cama desesperado e ofegante pela visão que havia tido, acorda sua mulher por causa da sua respiração e ela desesperada também querendo chamar ambulância pois ele se quer conseguia falar, até que se acalmou e relatou à ela. Daí ele fez o estudo de apocalipse durante um bom tempo e concluiu com esse livro que tenho inspirado pelo Espírito Santo, e a crença toda do livro prova com MUITO TEXTOS O: ARREBATAMENTO COM A VINDA DE CRISTO SIMULTÂNEOS PÓS-TRIBULAÇÃO.
ResponderExcluiro corpo de cristo é indivisivel como pode uma parte subir e outra ficar e depois passar pela tribulaçao para depois se arrepender e ser salva, a teoria pre tribulacionista é diabolica pois muitas pessoas que esperam a vinda de cristo de forma repentina irão quebrar a cara quando acontecer a manifestaçao do anti cristo e vao desacreditar na palavra de Deus acontecendo a apostasia conforme esta escrito na carta de pedro entao analise as escrituras de forma linear e verá que ela fala que cristo virá depois das tribulaçoes daqueles dias mateus capitulo 24.
ResponderExcluirSem duvida o corpo de Cristo é indivisível e este é um forte argumento contra o arrebatamento pré-tribulacional pois seria como rasgar o corpo. Para mais detalhes veja o estudo "Igreja, Corpo, Noiva" em:
ResponderExcluirhttp://postribulacionismo.blogspot.com.br/2011/10/igreja-corpo-noiva-atos-2028-olhai-pois.html
Mas então o que seria esse "algo" que está detendo a manifestação do anticristo? Soa estranho que em plena era do Espírito, da realidade, exista algum objeto (se é que se trata de um objeto) que guarde este tipo de poder miraculoso.
ResponderExcluirE por que Paulo evita registrar na epístola o que seria este "algo"? É possível inferir que ele disse aos tessalonicenses do que se trata, mas não quis deixar isso registrado. Só me recordo de outro mistério como este no Novo Testamento: o cálculo do número da besta, que revela quem é a besta. Coincidência ou não, ambos estão relacionados ao mesmo tema: o anticristo.
Mas no versículo seguinte 2 Tess 2:7 Paulo se refere ao detentor como "aquele", ou seja, uma entidade. Se humana ou espiritual, coletiva ou individual nós não sabemos.
Olá Fernando
ResponderExcluirBom dia
Seu estudo está muito bom e interessante parabéns.
1)Em 1 Tessalonicenses 4 : 15-17 a Igreja ficará nos ares e vai para onde?
2)Se só existem duas vindas então como explicar os 1000 anos?
3)Acho que a igreja passará pela tribulação e depois virão os mil anos.
4)Não tem muito sentido dividir a Igreja de Israel.
5)Na 2ª ressurreição só haverá julgamento dos impios? E os salvos?
6)Em 1 Tessalonicenses 4 : 15-17 o que acontecerá com os não salvos que na hora do arrebatamento estiverem vivos?
um abração
Luiz